Assassino de John Lennon pede desculpa

28 anos depois, Mark Chapman diz ser uma pessoa diferente da que matou o Beatle.

Mark Chapman, o homem que assassinou John Lennon à porta da sua casa em Nova Iorque, admitiu em tribunal estar envergonhado e arrependido pelo crime cometido em 1980.

De acordo com a acta da sessão da passada semana, em que lhe foi negada pela quinta vez a liberdade condicional, Chapman terá admitido um profundo remorso pelo sofrimento causado à viúva de John Lennon, Yoko Ono, e aos filhos, acrescentando que só hoje compreende verdadeiramente "o valor da vida humana".

"Sei que aquele homem de 25 anos", refere-se a si próprio, na altura do homícidio, "não apreciava a vida nem sabia o que era um ser humano (...) Sinto que aos 53 anos tenho um profundo conhecimento do que é a vida. Mudei muito", confessa Chapman no documento divulgado hoje.