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Mensagem  PapaNJam Sáb Set 20, 2008 7:57 pm

Vencedores para todos os gostos: Mark Ronson, Spice Girls, Kings of Leon e Ting Tings levaram galardões para casa. Estelle brilhou e Pussycat Dolls incendiaram o palco.
Vodafone Live Music Awards Pusssy11

Realizou-se ontem à noite a cerimónia de entrega dos prémios Vodafone Live Music, dedicados como o nome indica às prestações ao vivo. O palco do evento foi a Brixton Academy, em Londres, e a BLITZ esteve lá para assistir a tudo.

No anfiteatro acolhedor da Brixton Academy, com varandas a fazer lembrar uma famosa obra de William Shakespeare, todos os olhos se centravam num palco colorido e luminoso, onde o vermelho era, obviamente, a cor dominante.

No compasso de espera, questionamo-nos sobre a tão afamada pontualidade britânica (o espectáculo começaria mais de 20 minutos depois da hora prevista) e retemos imagens de acontecimentos bem recentes: por nós passaram na sala de imprensa Estelle e Nicole Scherzinger, das Pussycat Dolls, duas das estrelas convidadas, enquanto na porta principal os fãs recebiam em histeria Kelly Rowland e membros dos Primal Scream e dos Elbow.
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Começa a contagem decrescente: faltam 15 minutos e das colunas sai "Ready for the Floor" dos Hot Chip. No palco, uma bateria revela a primeira actuação da noite: The Ting Tings. Faltam cinco minutos e são dadas as boas vindas ao público. Explica-se também o que fazer em caso de incêndio: "Saiam pela porta mais próxima... A não ser que o fogo venha de lá!". Ficamos muito mais descansados.
São 19h52 e os Ting Tings entram finalmente em palco. A dupla não se faz rogada e ataca "That's Not My Name" e "Be the One". O público reage bem a Katie White, a nova heroína indie com tiques a fazer lembrar Karen O, dos Yeah Yeah Yeahs, mas com metade do carisma.

Os anfitriões da noite: a actriz Juliette Lewis e o apresentador de televisão Steve Jones entram então em palco para dar início à cerimónia. Piadas acutilantes sobre os Oasis e Britney Spears anteviam uma noite que se queria inspirada mas que acabou por ficar aquém das expectativas.


Depois de uma rápida retrospectiva do ano de concertos no Reino Unido, Kelly Rowland, ex-Destiny's Child, sobe ao palco para entregar o prémio de melhor artista masculino. Momentos depois, Mark Ronson, o vencedor, confidencia a Juliette Lewis que o primeiro concerto a que assistiu foi dos Motörhead... Com apenas quatro anos.
James Morrison marca o primeiro momento acústico da noite, apresentando "You Make Me Real" e "Wonderful World" em registo intimista. Depois de os Ting Tings receberem o galardão para revelação do ano, Estelle assina a segunda actuação mais celebrada (só superada pela dos Primal Scream). "American Boy" faz a festa e chovem confettis.
O ilustre desconhecido em Portugal (e no Reino Unido também, pela reacção do público presente) Bryn Christopher marca a pausa antes de as Spice Girls, representadas por Emma Bunton, receberem o premio de melhor regresso aos palcos (batendo os Led Zeppelin...). De girls band para girls band: as Pussycat Dolls incendeiam o palco (efeitos pirotécnicos ateiam ainda mais o fogo) com uma prestação arrebatada do novo single "When I Grow Up
Os Kings of Leon batem os Foo Fighters na corrida para melhor projecto internacional e antes de uma das maiores surpresas da noite, os Automatic põem o público a mexer com "Steve McQueen". Eram três nomeadas de peso: Amy Winehouse, Duffy e Estelle, mas quem levou arrebatou o galardão de melhor artista feminina foi mesmo Kate Nash (que apesar disso não se dignou a estar presente).

Dois elementos dos Blur sobem então ao palco para entregar o prémio de melhor digressão. Se os nomeados não entusiasmavam, os vencedores não surpreenderam: Take That agradecem o prémio por satélite.

Antes de duas das actuações menos inspiradas da noite: o ídolo pop Will Young e a revelação (?) Glasvegas (que só não conquistaram a liderança do top britânico esta semana porque os Metallica não deixaram), os Primal Scream subiram pela primeira vez ao palco: melhor banda em concerto, batendo os respeitados Muse, Kaiser Chiefs e Verve.

A encerrar com chave de ouro uma noite que teve menos brilho que o esperado (e uma Juliette Lewis pouco inspirada), é chamado ao palco Mick Jones dos Clash para entregar aos Primal Scream o prémio de carreira. O rock toma então conta do recinto, com a banda de Bobby Gillespie a apresentar "Can't Go Back", "Beautiful Future" e "Rocks" de um fôlego só.

PapaNJam

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