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Especial Festivais 2008: Manual de Sobrevivência

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Mensagem  PapaNJam Ter Jul 01, 2008 5:35 pm

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Um Festival de Verão pode ser uma experiência para recordar toda a vida, mas convém que seja pelas melhores razões. Marta F. Reis sabe tudo o que tem de fazer para passar um bom bocado longe de casa e regressar sem danos de maior e a cabeça (e o corpo) no sítio certo.


Não se esqueça de...

Um baralho "quitado"

Uns ases a mais, umas cartas marcadas, vale tudo para passar uns dias a ganhar os jogos todos. Ninguém tem de saber e há que marcar posição logo na primeira partida. A batota vale sobretudo para os que ficam com o moral mais em cima se não estiverem sempre a perder e para que os que têm tão mau perder que se não ganharem estragam a noite a toda a gente.

Um piropo na ponta da língua
Festival sem os tradicionais piropos não é festival. Porque cada vez a coisa é mais refinada, em muito pela panóplia de comunidades on-line onde prolifera o engate descarado, há que pensar muito bem a "catch phrase" antes de a ir pôr em prática no meio das feras. Aqui fica a sugestão: "Pode haver muitas bandas no cartaz mas só tu és música para os meus ouvidos".

Plantar coentros e regá-los contra o vento
Quem diz coentros, diz outra coisa qualquer. Pelo menos fica arrumada uma das partes da máxima que diz que todo o homem deve "plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro". As outras duas talvez não dêem muito jeito num recinto poeirento. E daí...

Um croqui com o caminho para a tenda
Ideal para quem não gosta ficar perdido de madrugada no meio de centenas de tendas todas iguais, entrar em tenda alheia ou acordar em cima de um urinol a pensar que está a chover.

Avisar que se tem herpes antes de beber da garrafa do vizinho
Estima-se que 68,9 por cento dos festivaleiros contraiam herpes labial no primeiro dia do evento. A medida é simples e ajuda a baixar a taxa de contágio. Até se podia criar uma rede social para se saber à partida com quem se pode ou não trocar saliva. Isto vale para o herpes labial e para outras coisas, claro.

Lavar as mãos antes das refeições
O hábito higiénico tem mais de 100 anos mas parece esquecido nos recintos dos festivais. Está mal. Deve-se ensaboar bem as mãos lavando os espaços interdigitais, mesmo quando a fome aperta. O simples gesto pode salvar vidas - as dos parasitas que não são devorados no meio de bifanas e cachorros.

N ão vale mesmo a pena... Brincar com fogo
Além de ser proibido foguear fora dos locais apropriados, o que abrange cuspidelas de fogo debaixo de copas de árvores e à porta das tendas, andar a brincar com o fogo pode ter dois resultados nefastos: a invasão de um pelotão musculado de bombeiros, o que é um "turn-off" para qualquer relação que se esteja a esboçar no recinto do festival, e o vulgo xixi no saco cama, que também não é agradável.

Misturar drogas
Até pode estar na moda ser alquimista amador mas os speedballs, trimix's, candyflips e afins nem sempre têm o resultado esperado. Para evitar as misturas impõe-se uma divisão geoestratégica: drogas sintéticas nas tendas electrónicas; erva e derivados no chill out; viagra e redbull (também contam) no recinto das tendas. O conselho não é nosso - vem nos livros.

Fumar dentro da tenda
Mentalize-se: não se pode fumar em recintos fechados. Apesar de ser tentador para afastar melgas, mosquitos e outros insectos, os iglos são altamente inflamáveis e a mossa no orçamento podia ser grande. Opte por pauzinhos de incenso, de preferência os que chamam dinheiro e boa sorte.

Andar descalço nos duches Porquê ser tão picuinhas? Porque há fungos Epidermphyton à solta nos balneários e se há coisa que não se quer trazer para casa é um incómodo pé-de-atleta. Os chinelos calçam-se no primeiro dia e só saem no último, de preferência não no transporte público de regresso a casa.

PapaNJam

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