HipHoPorto Optimus na Casa da Música
Página 1 de 1
HipHoPorto Optimus na Casa da Música
A festa começou à tarde, num dia de fazer inveja a Agosto. Bem aproveitada a área exterior da Casa da Música, houve espaço para toda a gente passear, ver ou mostrar talento.
Muitos pais aproveitaram para levar os filhos, muitos skaters levaram amigos com bicicletas, os b-boys mostraram como se fazia, as telas encheram-se de graffitis, os quatro sem-abrigo eram a felicidade em passos ousados de dança. Todos em convivência muito, muito descontraída.
No palco as actuações começaram cedo e só acabaram por volta da 1h30. À tarde estiveram Reflect e seus convidados (dois deles com guitarras acústicas), num concerto muito bem recebido. A seguir veio o projecto Skunk (de Kacetado), com dois DJs, quatro MCs e dose reforçada de freestyle. Para acabar a tarde, o mesmo Kacetado, Tribuno e Kronic estiveram a mostrar o que se pode fazer com as máquinas, numa MPC Battle bem esgalhada.
O horário nobre começou às 21h e foi aí que o recinto encheu. O primeiro a aparecer foi Nerve , com Pródigo, DJ Sims e Martinêz (que esta noite tentou ter o alter-ego de José Cid). Conseguiram agarrar o público e ter muita gente a debitar rimas do álbum de estreia, Eu Não Das Palavras Troco a Ordem . Para o fim ficaram alguns temas novos, bem mais directos ao nervo.
Dama Bete entrou uma hora depois. Franzina, quase tímida, encheu o palco com a convicção que se lhe conhece dos versos. Esteve bem apoiada, com guitarra, baixo, bateria e as Blacksystem, não querendo isto dizer que resvalou para a soul ou o funk (estiveram lá, mas sob a alçada do rap). Os singles também ajudaram a puxar pelo público e houve ainda momentos altos nos freestyles de Bete, um deles com ajuda impecável de um elemento da assistência.
O incêndio veio a seguir. Os Nigga Poison meteram todas as nações africanas ao barulho e a noite acelerou até à perplexidade. Aquilo foi um palco com gasolina onde era permitido chegar fogo. Para acabarem com os equívocos, os Nigga Poison meteram "Fazes Parte Deste Mundo", o tema mais conhecido, logo no início e zarparam rapidamente para territórios mais densos. As duas dançarinas ajudaram a manter o toque exótico.
A jogarem em casa, os Mind da Gap aproveitaram o momento de celebração que é o lançamento do seu greatest hits para fazerem um concerto que era, também ele, uma celebração. O público que tiveram à frente foi o que os viu nascer, aumentado por muitos que já só os conheceram consagrados.
A revisão da matéria impunha-se e foi isso que fizeram, com amigos como os Dealema e Berna a ajudar, assim como alguns b-boys e b-girls com as coreografias afinadas. A noite acabou com os simbólicos e certeiros "Invicta" e "Dedicatória".
Muitos pais aproveitaram para levar os filhos, muitos skaters levaram amigos com bicicletas, os b-boys mostraram como se fazia, as telas encheram-se de graffitis, os quatro sem-abrigo eram a felicidade em passos ousados de dança. Todos em convivência muito, muito descontraída.
No palco as actuações começaram cedo e só acabaram por volta da 1h30. À tarde estiveram Reflect e seus convidados (dois deles com guitarras acústicas), num concerto muito bem recebido. A seguir veio o projecto Skunk (de Kacetado), com dois DJs, quatro MCs e dose reforçada de freestyle. Para acabar a tarde, o mesmo Kacetado, Tribuno e Kronic estiveram a mostrar o que se pode fazer com as máquinas, numa MPC Battle bem esgalhada.
O horário nobre começou às 21h e foi aí que o recinto encheu. O primeiro a aparecer foi Nerve , com Pródigo, DJ Sims e Martinêz (que esta noite tentou ter o alter-ego de José Cid). Conseguiram agarrar o público e ter muita gente a debitar rimas do álbum de estreia, Eu Não Das Palavras Troco a Ordem . Para o fim ficaram alguns temas novos, bem mais directos ao nervo.
Dama Bete entrou uma hora depois. Franzina, quase tímida, encheu o palco com a convicção que se lhe conhece dos versos. Esteve bem apoiada, com guitarra, baixo, bateria e as Blacksystem, não querendo isto dizer que resvalou para a soul ou o funk (estiveram lá, mas sob a alçada do rap). Os singles também ajudaram a puxar pelo público e houve ainda momentos altos nos freestyles de Bete, um deles com ajuda impecável de um elemento da assistência.
O incêndio veio a seguir. Os Nigga Poison meteram todas as nações africanas ao barulho e a noite acelerou até à perplexidade. Aquilo foi um palco com gasolina onde era permitido chegar fogo. Para acabarem com os equívocos, os Nigga Poison meteram "Fazes Parte Deste Mundo", o tema mais conhecido, logo no início e zarparam rapidamente para territórios mais densos. As duas dançarinas ajudaram a manter o toque exótico.
A jogarem em casa, os Mind da Gap aproveitaram o momento de celebração que é o lançamento do seu greatest hits para fazerem um concerto que era, também ele, uma celebração. O público que tiveram à frente foi o que os viu nascer, aumentado por muitos que já só os conheceram consagrados.
A revisão da matéria impunha-se e foi isso que fizeram, com amigos como os Dealema e Berna a ajudar, assim como alguns b-boys e b-girls com as coreografias afinadas. A noite acabou com os simbólicos e certeiros "Invicta" e "Dedicatória".
PapaNJam- Mensagens : 2854
Data de inscrição : 03/04/2008
Localização : Lisboa
Tópicos semelhantes
» concertos @ optimus: Micro Audio Waves no Porto
» Optimus Alive!08: reportagem do primeiro dia
» Optimus Alive!08: o festival em cinco minutos
» Optimus Summer Spirit chega hoje ao fim em Albufeira
» Optimus Alive!08: reportagem do primeiro dia
» Optimus Alive!08: o festival em cinco minutos
» Optimus Summer Spirit chega hoje ao fim em Albufeira
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|