António Variações (3 de Dezembro de 1944 - 13 de Junho de 1984)
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António Variações (3 de Dezembro de 1944 - 13 de Junho de 1984)
António Joaquim Rodrigues Ribeiro, conhecido por António Variações (3 de Dezembro de 1944 - 13 de Junho de 1984), foi um cantor e compositor português dos anos 80.
Variações nasceu em Lugar de Pilar, uma pequena aldeia da freguesia de Fiscal no município de Amares.
Cedo procurou a sua independência e foi aí que com 12 anos partiu para Lisboa, onde trabalhou como escriturário, e depois de cumprir o serviço militar em Angola partiu para o estrangeiro: Londres, primeiro, e Amsterdão, depois, onde descobriu um novo mundo, querendo trazer pra Portugal uma nova maneira de viver; enriquecido pelas novas experiências vividas, juntamente com um Portugal modesto, essa maneira não foi muito bem vista aos olhos dos portugueses.Foi nesta última cidade que aprendeu profissão de barbeiro que foi exercer em Lisboa para onde tinha, entretanto, voltado.
Em 1981, sem ter até aí editado qualquer música, participa no programa de televisão de Júlio Isidro, O Passeio dos Alegres. A sua música e o seu estilo próprio e inconfundível fizeram com que depressa alcançasse uma fama razoável.
Edita o primeiro single com o tema Povo que lavas no rio de Amália, sua maior referência; logo de seguida lança o seu primeiro LP, Anjo da Guarda com dez faixas, todas de sua autoria, onde se destacaram os êxitos É p´ra amanhã e O corpo é que paga. Em 1984 lança o seu segundo trabalho, intitulado Dar e receber. Quando "Dar E Receber " é editado, já António Variações se encontra internado no Hospital Pulido Valente devido a um problema brônquico-asmático. É já no hospital que ouvirá pela primeira vez na rádio as músicas de promoção do disco. É nesse mesmo ano que morre, a 13 de Junho, vítima de uma broncopneumonia, provavelmente causada pela SIDA, especula-se que terá sido a primeira figura pública portuguesa a morrer vítima desta doença.
O seu último concerto foi dado a 22 de Abril de 1984 em Viatodos, aldeia do concelho de Barcelos, num espectáculo do programa das festas da Isabelinha.
Vinte anos após a sua morte, em Dezembro de 2004, é lançado um álbum em sua homenagem, com canções da sua autoria que nunca tinham sido editadas; sete conhecidos músicos portugueses formaram a banda Humanos, e gravaram 12 músicas seleccionadas de um conjunto de cassetes "perdidas" no património de Variações administrado pelo irmão, Jaime Ribeiro.
1982 «POVO QUE LAVAS NO RIO»/«ESTOU ALéM» (single)
1983 «ANJO DA GUARDA»
1983 «É P'Rá AMANHã...»/«QUANDO FALA UM PORTUGUêS» (single)
1984 «DAR & RECEBER»
1997 «O MELHOR DE ANTóNIO VARIAçõES» (compilação)
1998 «ANJO DA GUARDA» (edição remasterizada que inclui «Povo que Lavas no Rio»
2000 «DAR & RECEBER» (edição remasterizada que inclui o inédito «Minha Cara Sem Fronteiras»)
2006 «A HISTóRIA DE ANTóNIO VARIAçõES» (compilação que inclui diversas maquetas e faixas ao vivo)
Variações nasceu em Lugar de Pilar, uma pequena aldeia da freguesia de Fiscal no município de Amares.
Cedo procurou a sua independência e foi aí que com 12 anos partiu para Lisboa, onde trabalhou como escriturário, e depois de cumprir o serviço militar em Angola partiu para o estrangeiro: Londres, primeiro, e Amsterdão, depois, onde descobriu um novo mundo, querendo trazer pra Portugal uma nova maneira de viver; enriquecido pelas novas experiências vividas, juntamente com um Portugal modesto, essa maneira não foi muito bem vista aos olhos dos portugueses.Foi nesta última cidade que aprendeu profissão de barbeiro que foi exercer em Lisboa para onde tinha, entretanto, voltado.
Em 1981, sem ter até aí editado qualquer música, participa no programa de televisão de Júlio Isidro, O Passeio dos Alegres. A sua música e o seu estilo próprio e inconfundível fizeram com que depressa alcançasse uma fama razoável.
Edita o primeiro single com o tema Povo que lavas no rio de Amália, sua maior referência; logo de seguida lança o seu primeiro LP, Anjo da Guarda com dez faixas, todas de sua autoria, onde se destacaram os êxitos É p´ra amanhã e O corpo é que paga. Em 1984 lança o seu segundo trabalho, intitulado Dar e receber. Quando "Dar E Receber " é editado, já António Variações se encontra internado no Hospital Pulido Valente devido a um problema brônquico-asmático. É já no hospital que ouvirá pela primeira vez na rádio as músicas de promoção do disco. É nesse mesmo ano que morre, a 13 de Junho, vítima de uma broncopneumonia, provavelmente causada pela SIDA, especula-se que terá sido a primeira figura pública portuguesa a morrer vítima desta doença.
O seu último concerto foi dado a 22 de Abril de 1984 em Viatodos, aldeia do concelho de Barcelos, num espectáculo do programa das festas da Isabelinha.
Vinte anos após a sua morte, em Dezembro de 2004, é lançado um álbum em sua homenagem, com canções da sua autoria que nunca tinham sido editadas; sete conhecidos músicos portugueses formaram a banda Humanos, e gravaram 12 músicas seleccionadas de um conjunto de cassetes "perdidas" no património de Variações administrado pelo irmão, Jaime Ribeiro.
1982 «POVO QUE LAVAS NO RIO»/«ESTOU ALéM» (single)
1983 «ANJO DA GUARDA»
1983 «É P'Rá AMANHã...»/«QUANDO FALA UM PORTUGUêS» (single)
1984 «DAR & RECEBER»
1997 «O MELHOR DE ANTóNIO VARIAçõES» (compilação)
1998 «ANJO DA GUARDA» (edição remasterizada que inclui «Povo que Lavas no Rio»
2000 «DAR & RECEBER» (edição remasterizada que inclui o inédito «Minha Cara Sem Fronteiras»)
2006 «A HISTóRIA DE ANTóNIO VARIAçõES» (compilação que inclui diversas maquetas e faixas ao vivo)
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