Joe Satriani celebra seus 20 anos de carreira solo
Página 1 de 1
Joe Satriani celebra seus 20 anos de carreira solo
"Nos esforçamos para criar a ilusão de que há alguém cantando, por mais que as músicas sejam instrumentais", disse, em entrevista ao G1, por telefone. Segundo ele, que foi um dos primeiros a fazer este tipo de som pesado e instrumental, começando em meados dos anos 80, foi preciso desenvolver esta técnica do nada. "Não queria fazer um show de jazz. Sempre quis que as pessoas pulassem e acompanhassem as músicas como em qualquer show de rock", disse.
A julgar pelo que se pôde ver em suas passagens anteriores pelo Brasil, muitas delas em grupo com outros virtuosos na turnê G3, o público não só não se importa, como costuma de fato cantar junto as melodias entoadas pelo guitarrista.
Tudo isso graças, em grande parte, à música brasileira. Na entrevista concedida ao G1, Satriani contou que, quando tinha 14 anos e pegou num violão pelas primeiras vezes, o estilo seguido para aprender os primeiros acordes era a bossa nova. "Em vez de tocar folk, eu comecei a pegar o estilo de bossa nova do Brasil, e isso ficou marcado para mim, pois soava ao mesmo tempo de forma linda e exótica. Começava com canções como 'Garota de Ipanema', mas passava por várias outras músicas do tipo", disse.Aos 51 anos, depois de duas décadas de carreira solo e 22 álbuns lançados Satriani admite os efeitos do tempo no corpo, mas diz que um foco mais intenso compensa a diminuição da energia da juventude.
"Eu me inspiro em artistas que melhoraram ano após ano, como Jeff Beck, que só ficou melhor com o tempo", disse. "Comecei tocando com 14 anos e agora tenho 51, isso significa que tenho que me adaptar às mudanças do meu corpo. O interessante de envelhecer tocando é que o esforço passa a ser mínimo para tirar o mesmo som do instrumento. Quando se é jovem, se tem muita energia, mas pouco foco. Atualmente eu consigo tocar o mesmo sem gastar tanta energia, porque o foco é muito mais apurado. É por isso que hoje eu consigo tocar 3 horas de show sem ficar esgotado", disse.
O guitarrista disse que se surpreende quando volta para escutar suas gravações de 20 anos atrás. "É como olhar velhas fotografias 20 anos depois, chega a ser difícil acreditar que aquele é você", disse, numa voz calma e tranqüila, para contrastar com a velocidade com que "fala" a guitarra.
Ele diz que não se cansa de repetir as mesmas canções mais populares, como "Summer song", centenas de vezes, e que se desafia a reconstruir ela a cada apresentação, "Não estou apenas reproduzindo algo finalizado há muitos anos. Eu adoro voltar velhas músicas porque é uma oportunidade de trabalhá-la de novo, manipulá-la e fazê-la soar melhor de que na vez anterior. Eu adoro isso", disse.
Mestre
Para dar uma noção da importância de Satriani como referência no mundo da guitarra, o músico costuma ser apresentado como o "professor" de outros grandes instrumentistas, como Kirk Hammett, do Metallica, e Steve Vai. O músico admite a importância deste seu "trabalho paralelo", mas recusa o rótulo e diz que nunca quis ser visto dessa forma.
"Adorei minha experiência com Vai, Hammet e tantos outros músicos menos famosos também competentes, mas eu nunca fui exclusivamente professor. Ensinar sempre foi algo paralelo a tocar com bandas e sempre foi uma coisa muito rock 'n roll, de dois guitarristas, numa sala, tocando juntos", disse.
Ele deixa um recado para aspirantes a mestre da guitarra que se inspiram no seu exemplo. A dica é simples: trabalhar. "Todos os guitarristas que conseguiram realizar seus sonhos, como eu, Kirk Hammet e Steve Vai, têm um passado dedicado totalmente à guitarra. Todos se esforçaram como loucos para alcançar seus sonhos. Cada um deles focou uma coisa, e treinou muito, trabalhou duro, e assim conseguiu o que buscava", disse.
A julgar pelo que se pôde ver em suas passagens anteriores pelo Brasil, muitas delas em grupo com outros virtuosos na turnê G3, o público não só não se importa, como costuma de fato cantar junto as melodias entoadas pelo guitarrista.
Tudo isso graças, em grande parte, à música brasileira. Na entrevista concedida ao G1, Satriani contou que, quando tinha 14 anos e pegou num violão pelas primeiras vezes, o estilo seguido para aprender os primeiros acordes era a bossa nova. "Em vez de tocar folk, eu comecei a pegar o estilo de bossa nova do Brasil, e isso ficou marcado para mim, pois soava ao mesmo tempo de forma linda e exótica. Começava com canções como 'Garota de Ipanema', mas passava por várias outras músicas do tipo", disse.Aos 51 anos, depois de duas décadas de carreira solo e 22 álbuns lançados Satriani admite os efeitos do tempo no corpo, mas diz que um foco mais intenso compensa a diminuição da energia da juventude.
"Eu me inspiro em artistas que melhoraram ano após ano, como Jeff Beck, que só ficou melhor com o tempo", disse. "Comecei tocando com 14 anos e agora tenho 51, isso significa que tenho que me adaptar às mudanças do meu corpo. O interessante de envelhecer tocando é que o esforço passa a ser mínimo para tirar o mesmo som do instrumento. Quando se é jovem, se tem muita energia, mas pouco foco. Atualmente eu consigo tocar o mesmo sem gastar tanta energia, porque o foco é muito mais apurado. É por isso que hoje eu consigo tocar 3 horas de show sem ficar esgotado", disse.
O guitarrista disse que se surpreende quando volta para escutar suas gravações de 20 anos atrás. "É como olhar velhas fotografias 20 anos depois, chega a ser difícil acreditar que aquele é você", disse, numa voz calma e tranqüila, para contrastar com a velocidade com que "fala" a guitarra.
Ele diz que não se cansa de repetir as mesmas canções mais populares, como "Summer song", centenas de vezes, e que se desafia a reconstruir ela a cada apresentação, "Não estou apenas reproduzindo algo finalizado há muitos anos. Eu adoro voltar velhas músicas porque é uma oportunidade de trabalhá-la de novo, manipulá-la e fazê-la soar melhor de que na vez anterior. Eu adoro isso", disse.
Mestre
Para dar uma noção da importância de Satriani como referência no mundo da guitarra, o músico costuma ser apresentado como o "professor" de outros grandes instrumentistas, como Kirk Hammett, do Metallica, e Steve Vai. O músico admite a importância deste seu "trabalho paralelo", mas recusa o rótulo e diz que nunca quis ser visto dessa forma.
"Adorei minha experiência com Vai, Hammet e tantos outros músicos menos famosos também competentes, mas eu nunca fui exclusivamente professor. Ensinar sempre foi algo paralelo a tocar com bandas e sempre foi uma coisa muito rock 'n roll, de dois guitarristas, numa sala, tocando juntos", disse.
Ele deixa um recado para aspirantes a mestre da guitarra que se inspiram no seu exemplo. A dica é simples: trabalhar. "Todos os guitarristas que conseguiram realizar seus sonhos, como eu, Kirk Hammet e Steve Vai, têm um passado dedicado totalmente à guitarra. Todos se esforçaram como loucos para alcançar seus sonhos. Cada um deles focou uma coisa, e treinou muito, trabalhou duro, e assim conseguiu o que buscava", disse.
PapaNJam- Mensagens : 2854
Data de inscrição : 03/04/2008
Localização : Lisboa
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|