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Mensagem  PapaNJam Qua Jun 25, 2008 10:50 am

Em junho de 1992, Michael saiu em turnê para divulgar o álbum e quebrou recordes de público firmados anteriormente por ele mesmo durante a Bad World Tour, em 1987 e 1988. A turnê foi interrompida em 1993 depois que o astro foi acusado de abusar sexualmente de um menor. Apesar disso, a investida levou para os estádios 3.5 milhões de pessoas em 69 concertos - uma média maior do que qualquer outra turnê até então. Todos os lucros da Dangerous World Tour foram revertidos para caridade.

Para retomar a divulgação do álbum Dangerous nos Estados Unidos, interrompida desde que saiu em turnê, Michael programou dois grandes eventos televisivos em 1993. No dia 31 de janeiro, ele se apresentou no intervalo do Super Bowl XXVII diante de uma audiência de 133.4 milhões de pessoas. Dez dias depois, concedeu uma entrevista à apresentadora Oprah Winfrey que foi assistida por 100 milhões de telespectadores. Foi a primeira vez em dez anos que Jackson aceitou falar com a imprensa.


[editar] Acusação de abuso sexual e 'HIStory'
Leia também: Caso Jordan Chandler; HIStory: Past, Present and Future – Book I; Blood On The Dance Floor - HIStory In The Mix; Ghosts.


Em agosto de 1993, o jovem Jordan Chandler, de 13 anos de idade, representado pelo advogado civil Larry Feldman, acusou Michael Jackson de abuso sexual. As declarações, feitas à imprensa, nunca foram entregues à Justiça e, por conseqüência, o astro não chegou a ser indiciado pelo crime. Apesar disso, o promotor distrital Tom Sneddon deu início a investigações paralelas no final do mês pelo condado de Santa Ynez, residência oficial de Jackson.


Jackson em 2006, com seguranças e com seu filho, na Disneylândia.As acusações geraram frenesi em todo o mundo. Michael cancelou o último seguimento da turnê do álbum Dangerous em outubro, pouco antes de deixar o México a caminho dos Estados Unidos. Durante uma semana daquele mês não se soube o paradeiro do astro. Ele reapareceu internado aos cuidados do terapeuta Beauchamp Colclough, na Irlanda do Norte, em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos alegando a necessidade de se restabelecer de um vício em analgésicos.

Michael Jackson se pronunciou sobre as alegações pela primeira vez em dezembro de 1993, durante um comunicado transmitido simultaneamente pelas redes CNN, CBS, NBC e ABC, ao vivo do rancho Neverland. Ele se defendeu, afirmando ser incapaz de "causar mal a uma criança".

Depois de seis meses de negociações, o astro fechou um acordo de confidencial com o dentista Evan Chandler, pai do adolescente que o acusava. Especula-se que a família tenha embolsado quase 15 milhões de dólares. As investigações paralelas da Justiça foram arquivadas em 1994 por falta de provas. Com o acordo, o único reclamante se recusava a colaborar.

No mesmo ano, em maio, Jackson se casou com a filha de Elvis Presley, Lisa Marie Presley. A união foi amplamente divulgada e criticada pela imprensa, que especulava sobre a conveniência do casamento, realizado meses depois do término das investigações criminais contra o astro. A primeira aparição pública do casal foi em setembro durante o MTV Video Music Awards do ano. Eles entraram no palco, seguiram por uma passarela e se beijaram. O matrimonio durou dois anos.

Em junho de 1995 chegou às lojas o álbum duplo HIStory: Past, Present and Future – Book I. No primeiro disco, uma seleção de quinze sucessos remasterizados. No segundo, a primeira coleção de músicas inéditas lançada pelo cantor desde que acusado de abuso sexual. Foram gastos 30 milhões de dólares em publicidade e propaganda para o lançamento do álbum e divulgação de cinco compactos. Foi a maior campanha de marketing já montada para promover um disco. HIStory vendeu quase 30[carece de fontes?] milhões de cópias.

O videoclipe do primeiro compacto do álbum, "Scream", um duelo musical com a irmã Janet, estreou durante uma entrevista concedida por Michael e Lisa Marie à apresentadora Diane Sawyer no programa Primetime, da ABC, um dia antes do lançamento de HIStory. Também durante a divulgação do álbum, Jackson esteve no Brasil para gravar cenas do videoclipe da canção "They Don't Care About Us" em uma favela do Rio de Janeiro e também na Bahia, com o grupo de percussão Olodum.

Em setembro de 1996, Michael Jackson deu início à HIStory World Tour com um show de lotação esgotada na cidade de Praga, na República Checa. Ao término dos concertos, mais de um ano depois, Jackson tinha levado 4.5 milhões de pessoas aos estádios de 56 cidades, em 35 países diferentes. Com isso, a turnê estabelecia um novo recorde mundial de público.

Em novembro de 1996, o astro se casou com a enfermeira dermatologista Deborah Rowe, com quem teve dois filhos. O primeiro, Michael Joseph Jackson Jr., nasceu naquele ano. No ano seguinte, Rowe deu à luz a Paris Katherine Jackson. A enfermeira abriu a mão de todos os direitos maternos e entregou a guarda das crianças a Jackson, gerando grande polêmica. Em 2002, Rowe afirmou, em entrevista à rede americana de televisão FOX, que os filhos foram "presentes" dados por ela ao astro.

Em 1997, oito canções inéditas de HIStory foram remixadas e lançadas na semi-coletânea Blood on the Dance Floor que vendeu 10[carece de fontes?] milhões de cópias, se tornando o album remix mais vendido da época. Entre os produtores responsáveis pelas versões estão Wyclef Jean ("2 Bad"), David Morales ("This Time Around") e Tony Moran ("HIStory"). Um curta-metragem de 35 minutos intitulado Ghosts e estrelado por Jackson estreou nos cinemas europeus na mesma época. O filme, escrito por Stephen King ("Carrie, A Estranha") e dirigido por Stan Winston ("O Predador"), foi concebido como uma releitura do clássico videoclipe produzido para a canção "Thiller" em 1984.

Em maio de 1997, o grupo Jackson 5 foi incluído ao Hall da Fama do Rock and Roll. Quatro anos mais tarde, em 2001, Jackson receberia a condecoração como artista solo.

'Invincible' e a saída da Sony Music
Em 2000, Jackson recebeu o título de "Cantor do Milênio" durante o XI World Music Awards, realizado em Mônaco. A cerimônia foi transmitida para mais de 160 países perante uma audiência de quase um bilhão de pessoas. Mariah Carey recebeu prêmio similar, na categoria feminina. Na ocasião foram exaltadas vendas de mais de 200 milhões de álbuns durante a carreira de 29 anos.

Em setembro de 2001, Michael Jackson promoveu dois concertos com lotação esgotada no Madison Square Garden, em Nova York, para celebrar 30 anos de carreira solo. Foi a primeira vez, em 20 anos, que o grupo The Jacksons voltou a se reunir no palco. Cantaram grandes sucessos, como "I'll Be There", "Can You Feel It" e "I Want You Back". Celebridades como Whitney Houston, Britney Spears, Liza Minelli, *NSYNC, Usher e Gloria Stefan prestaram homenagens a Jackson cantando alguns dos maiores sucessos da carreira dele. Na platéia, mais personalidades. Assistiram às apresentações Elizabeth Taylor, Macaulay Culkin, Marlon Brando, Ray Charles, Chris Tucker, Nelly Furtado, Will Smith e Quincy Jones.

Para comemorar a data, foram prensadas edições especiais dos álbuns Off The Wall, Thriller, Bad e Dangerous - todos remasterizados, com novos encartes, incluindo canções raras e inéditas, e também entrevistas com o produtor Quincy Jones e o compositor Rod Temperton.

No mês seguinte, outubro, Jackson lançou Invincible, a primeira coleção de novas canções lançada pelo astro em dez anos, desde Dangerous, em novembro de 1991. Produzido essencialmente por Rodney Jerkins ("If You Had My Love", Jennifer Lopez) e Teddy Riley ("In The Closet"), inclui como convidado o guitarrista Carlos Santana e contém ainda um rap póstumo de Notorious B.I.G.

Durante a rápida divulgação do álbum ficaram explícitas as divergências entre Michael e o então-chefe da Sony Music, Tommy Mottola. Os problemas começaram em 2000, quando Jackson tentou retirar a licença das gravações originais do catálogo dele da gravadora para lançamento independente. Assim Michael não precisaria dividir os lucros com a Sony. Entretanto, os advogados de Jackson encontraram cláusulas no contrato dele com a gravadora que impediam a transação.

Para evitar uma disputa judicial, Michael e a Sony fecharam um acordo que permitiria que ele abandonasse a gravadora depois do lançamento de Invincible, mas não antes de um pacote de coletâneas que reuniriam os maiores sucessos dele. A crise se acentuou quando a canção "You Rock My World" vazou para as rádios ilegalmente e teve que ser lançada como primeiro compacto do álbum. Michael queria "Unbreakable" e se negou a colaborar com a divulgação de Invincible.

A imprensa chegou a especular que as vendas de Invincible, consideradas fracas por muitos especialistas, cerca de 16 milhões de cópias, teriam acentuado as divergências entre o astro e a gravadora.

Uma semana após os atentados terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, Michael Jackson anunciou a gravação de uma música beneficente para arrecadar fundos a familiares das vítimas. Mais de 35 cantores contribuíram, como Shakira, Celine Dion, Ricky Martin, Luther Vandross, Justin Timberlake, Carlos Santana, Beyoncé e Mariah Carey. O compacto nunca foi lançado devido aos desentendimentos do astro com a Sony Music. Além disso, especula-se que o envolvimento de um dos produtores do projeto com a indústria do cinema pornográfico estadunidense teria afastado patrocinadores.

Uma série de coletâneas reunido os maiores sucessos do astro foram lançadas nos anos que se seguiram. Junto a Invincible chegou às lojas Greatest Hits: History - Vol I. Em 2003, Number Ones. Um ano depois, a Epic lançou The Ultimate Collection, uma caixa com quatro CDs e um DVD. Em março de 2006, a Sony Music lançou nova coletânea, o álbum duplo The Essential Michael Jackson.


[editar] Michael Jackson retoma a carreira

[editar] Premiações
Em 2006, Jackson saiu do período de reclusão que estava passando em Bahrain desde que fora inocentado em 2005, e compareceu a diversas premiações e homenagens. A primeira delas foi a homenagem realizanda em maio de 2006 na MTV japonesa, durante a premiação da Video Music Awards Japan '06. Nessa premiação, Jackson recebeu a Legend Award - raramente concebida a alguém -, devido a ele ser o artista que mais vendeu no Japão, uma lenda viva da música. A imprensa em geral fez um enorme destaque pra esse evento, devido ao fato de que foi a primeira aparição pública que Jackson fez desde sua absolvição saindo de sua reclusão no Bahrain.

Também no ano de 2006, em Novembro, Michael compareceu ao World Music Awards '06. Recebeu o Diamond Award, dado a artistas que venderam mais de 100 milhões de discos. Durante a premiação, Jackson também recebeu o 9º certificado do Guinnes da semana, dado em razão das 114 milhões de cópias vendidas do álbum Thriller. Para comemorar os 25 anos desde o lançamento do álbum Thriller, Chris Brown homenageou dançando e cantando ao vivo a canção Thriller. No final da premiação, com o tempo esgotado, houve uma pequena performance de We Are The World, o microfone de Jackson chegou a ser cortado por causa do limite de tempo que, se fosse ultrapassado, o evento seria multado. A imprensa em geral criticou o evento e Michael Jackson, alegando que Michael havia decepcionado os fãs por não ter performado Thriller, ironizando o microfone cortado, e até inventando "fatos", como as falsas vaias do público.

Michael Jackson reaparece em outubro em uma capa de revista. Mas desta vez a foto que estampa a publicação não tem nada a ver com um escândalo.

Jackson é capa da revista "L'Uomo Vogue", que traz um ensaio do mais famoso Jackson descontraído e vestindo roupas de Roberto Cavalli fotografado pelo renomado Bruce Weber.

Segundo comentários na imprensa internacional, a sessão de fotos para a revista faz parte de um acordo entre o cantor e o estilista, que estaria criando todas as roupas que vestirão o cantor em sua nova fase.

O look repaginado de Michael Jackson começará a surgir em cena quando do lançamento de seu próximo álbum, no ano que vem.


[editar] Casamento secreto
Mas essas não seriam as únicas novidades na vida do popstar. De acordo com o tablóide sensacionalista "National Enquirer", Michael casou-se em segredo com a babá de seus filhos.

O casamento foi no início deste ano, na cidade americana de Las Vegas."Grace é uma de suas amigas mais próximas. Ela é uma das poucas pessoas que ficou ao lado dele enquanto ele passava por todos os problemas, incluindo a acusação de molestar crianças em 2005", disse a fonte.

Seu porta-voz desmentiu o caso.

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